Governo Dilma manda retirar o nome de "Israel" dos passaportes das crianças nascidas em Jerusalém: A denuncia foi feita no Facebook pela pastora Jane Silva. No seu perfil, Jane Silva posta a foto de dois irmãos, filhos de sua amiga que nasceram em Jerusalém, apontando que Israel não consta como o país de origem das crianças: O espaço está em branco.
Jane ainda diz que entrou em contato com a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e falou com o Conselheiro Sergio Pena que confirmou a ordem do governo brasileiro e se justificou dizendo que Jerusalém não pertence ao Estado Israel.
Dilma manda retirar Israel de passaporte de Jerusalém
««Governo Dilma manda tirar o nome de Israel do passaporte de crianças brasileiras nascidas em Jerusalém. A anã da diplomacia brasileira tenta arranhar os laços de amizades construídos pelo gigante da diplomacia brasileira Oswaldo Aranha.
Sem acreditar neste absurdo liguei para a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e falei com o Conselheiro Sergio Pena que confirmou a ordem do governo brasileiro e justificou que Jerusalém não pertence ao Estado Israel. Lamento o retrocesso do Brasil. Eu repudio a atitude do Itamarati que priva as crianças judias brasileiras de terem o que é de direito delas. Vamos manifestar. Segue foto de dois irmãos, filhos de minha amiga que nasceram em Jerusalém, vejam o local de nascimento modificado. Pastora Jane Silva »» Jane Silva.
Segue a foto ampliada para melhor visualização:
Qual a capital de Israel?
Se sairmos perguntando as pessoas qual a capital de Israel, as respostas podem variar entre Tel Aviv e Jerusalém, e isso não é uma questão de burrice geográfica e sim de uma confusão diplomática: Jerusalém é a capital declarada de Israel, de acordo com o próprio país, onde fica a sede do governo israelense e também a residência do presidente da nação, mas Jerusalém não e reconhecida pela comunidade internacional como a capital de Israel.
Para boa parte do mundo Tel Aviv é a capital reconhecida de Israel, sendo que Jerusalém é um território ocupado que não possui um dono. Esses países esperamas futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina para resolver o impasse. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv, principal centro financeiro do país. Após a Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, oficializou-se a retirada das embaixadas estrangeiras de Jerusalém.
Jerusalém é considerada uma cidade santa para os judeus, cristãos e muçulmanos e hospeda os principais pontos religiosos, entre eles a esplanada das mesquitas, o muro das lamentações, o santo sepulcro, a cúpula da rocha e a mesquita de Al-Aqsa.
Israel reivindica Jerusalém — sob controle israelense desde o fim da Guerra dos Seis Dias, em 1967 — como sua capital histórica e indivisível, enquanto os palestinos consideram a parte oriental da cidade como território ocupado.
Por que o governo Dilma manda retirar Israel de passaporte de Jerusalém?
Provavelmente a decisão do Governo Brasileiro de remover Israel do passaporte de Jerusalém, segue o exemplo vindo dos EUA, que em 08/06/2015, através da Suprema Corte de Justiça Americana, decidiu abolir uma lei de 2002 na qual o Congresso autorizou um cidadão americano nascido em Jerusalém a incluir a palavra Israel em seu passaporte, sugerindo que a cidade santa é a capital do Estado judeu.
Em miúdos: Os EUA há muito tempo vêm se abstendo de reconhecer a soberania de qualquer nação sobre Jerusalém e declararam que o status da cidade deve ser resolvido por meio de negociações entre as partes. Como os EUA pararam de incluir o nome de Israel em passaporte originários de Jerusalém, o Governo Dilma decidiu seguir os mesmos passos e provavelmente diversas outras Nações já o fazem ou farão.
A região de Jerusalém é um tema delicado e ainda não resolvido. Mas não seria muito mais diplomático resolver essa questão do passaporte, permitindo que tanto o cidadão israelense quanto o palestino decidissem qual o país ele deseja declarar em seu passaporte? Criando-se assim uma divisão da cidade em Jerusalém Israelita e Jerusalém Palestina?
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