Banco do Brasil vende notas de dólar falsas

Por mais incrível que possa parecer, agência pernambucana do Banco do Brasil vende notas de dólar falsas e brasileira quase é presa nos Estados Unidos ao tentar depositar o dinheiro comprado no Brasil.


Amanda Silva que estuda administração de empresas na Universidade de Houston e vive nos Eua há 4 anos, recebeu a visita de seu pai que chegou para visita-la vindo de Recife no dia 24. Ela não via o pai há cerca de 1 ano.  Depois da chegada do seu pai, ela foi com ele em uma agência do banco americano Bank of America, na cidade de Galveston, para depositar$2.500 dólares na conta dela e tomou um grande susto quando a funcionária do banco americano revelou que suas notas de dólar eram falsas e chamou a polícia.


Os policiais constataram que as notas realmente eram falsas e notificaram pai e filha. Na delegacia americana, ela revelou que o dinheiro teria sido comprado por uma tia em um agência do Banco do Brasil em Recife. Os transtornos obviamente foram imensos, afinal falsificação de dinheiro é um crime Federal e complicado de se resolver.


O caso virou um problema diplomático somente resolvido quando no dia 1º o Banco do Brasil emitiu um documento se responsabilizando pelas venda da notas de dólares falsas. E isso não é tudo. No dia 29, o Banco do Brasil confirmou seis casos de pessoas que compraram cédulas falsas de dólar na instituição, na agência central, em Recife. Outros 13 casos estão sendo investigado. No dia 1º, a Polícia Federal registrou mais um caso.


Banco do Brasil vende notas de dólar falsas



Banco do Brasil vende notas de dólar falsas:


O administrador de empresas Marcos Antônio Freire de Lyra, que comprou $1.400 dólares na agencia do Banco do Brasil e só descobriu que as notas eram falsa quando estava viajando pela Argentina.


Após a descoberta dos diversos derrames de notas de dólares falsas ocorrido na agência do Banco do Brasil de Pernambuco, o Procon proibiu que a instituição vendesse dólares por 30 dias. O Banco do Brasil disse que foi surpreendido pela decisão do Procon. O banco alega que já identificou o lote com as notas falsas e que não existe risco para outros clientes.


Após uma audiência entre representantes do BB e do governo estadual, no dia 1/7/2015, de acordo com o secretário-executivo de Justiça e Direito ao Consumidor de Pernambuco, Eduardo Figueiredo, a instituição financeira se comprometeu a dar assistência material e jurídica e ressarcir todas as pessoas que compraram dólares falsos na agência central do Recife e o Procon voltou a liberar venda de dólares pelo Banco do Brasil.

“Transtorno. Decepção. Vergonha. É como se você fosse pego roubando, é um ladrão, todo mundo está olhando você como ladrão. O sentimento que eu tenho é esse”, diz Eduardo uma outra vítima que juntamente com Kátia Nóbrega, estiveram em Miami durante oito dias, e descobriram que o dinheiro comprado no Brasil era falso, na hora de pagar a conta de um restaurante, no primeiro dia da viagem.



Banco do Brasil emite comunicado esclarecendo a venda de notas falsas:


"BB ESCLARECE VENDA DE DÓLARES FALSOS EM RECIFE

Nos últimos dias, foram veiculadas reportagens sobre venda de dólares falsos na agência Centro Recife, do Banco do Brasil, com consequências para clientes que realizaram câmbio naquela unidade do Banco, e que utilizaram dólares falsos em transações, no exterior. Com relação ao ocorrido, esclarecemos:


1) A origem do problema foi a aquisição de US$ 24 mil, de terceiros, no dia 10 de setembro de 2014, em operações rotineiras de câmbio manual. Cédulas de US$ 100 eram falsas. Por falha na verificação da autenticidade dessas cédulas, os dólares ficaram em Tesouraria e foram comercializados entre os dias 8 e 19 de junho. O Banco do Brasil já confirmou que nove clientes, de fato, adquiriram notas falsas em operações de câmbio manual. O BB já descartou indícios em quatro casos suspeitos, e restam seis ainda sob averiguação. Ressalte-se que todos os clientes foram contatados e orientados sobre procedimentos a serem adotados.


2) Um dos casos confirmados, e amplamente divulgado pela imprensa, é o do sr. João Neto Silva, que viajou aos Estados Unidos com dólares falsos adquiridos em operação de câmbio realizada por sua irmã, Maria de Fátima da Silva, no BB. Tão logo foi informado sobre a retenção das cédulas por um banco norte americano, o Banco do Brasil providenciou imediato ressarcimento dos valores, e contratou advogado, nos EUA, para providenciar o devido apoio jurídico. A situação está esclarecida junto às autoridades americanas e a família já recebeu documentação que a isenta de qualquer responsabilidade. Não há quaisquer restrições aos clientes, por parte das autoridades americanas.


3) Além das apurações de falhas internas, o BB está prestando todas as informações necessárias à Polícia Federal e ao Banco Central.


4) O Banco do Brasil informa que amanhã, dia 02/07, serão retomados os serviços de câmbio no estado de Pernambuco, após a assinatura de Termo de Audiência com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado. Em recurso administrativo, o Banco do Brasil demonstrou que foram adotadas todas as medidas de segurança necessárias. O Banco reafirmou à Secretaria e ao Procon que se trata de um caso pontual, e que não existe risco para os  demais clientes que realizaram ou venham a realizar operações de câmbio em Recife ou em qualquer outra agência em Pernambuco, e no Pais.


5) Esclarecemos que 95% das cédulas de dólares norte americanos adquiridas pelo BB são provenientes do Banco Central Norte Americano. Nos últimos 12 meses, o BB realizou mais de 100 mil transações de câmbio manual, em todo o País.


6) Por segurança e precaução, o Banco está fazendo novamente procedimentos de certificação de autenticidade das cédulas já adquiridas de terceiros, em todas as tesourarias do País.


7) Diante dos problemas constatados e das respectivas consequências, coube ao Banco do Brasil agir prontamente na prestação da assistência aos clientes atingidos e na devida apuração das ocorrências  O BB lamenta todos os transtornos provocados e, ao reconhecer as falhas, reafirma seu compromisso com a ética e respeito aos consumidores."


Concluindo: É simplesmente vergonhoso e inadmissível que uma agência do Banco do Brasil compre dólares de terceiros sem fazer a devida verificação de autenticidade e pior, fazer com que pessoas passem por constringimentos em países de línguas estranhas, que muitas vezes mal sabem o idioma, como foi o caso de Eduardo e Katia.


Embora o Banco do Brasil recomende que as pessoas que compram dólares devem verificar se são falsas, checando a numeração e a textura das notas, é evidente que quem tem a responsabilidade da verificação é a agência que vende, mesmo porque o consumidor brasileiro normalmente não está habituado a notas de dólares e portanto possui dificuldades de saber se são falsas ou não.


O ocorrido foi uma grande irresponsabilidade e incompetência do banco do Brasil.


Lamentável!



 

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